Tarugo Reciclado x Tarugo Primário — Qual é o Custo Real na Extrusão

Depois de tanto se falar em preço de tarugo, chegou a hora de jogar luz no que realmente importa: o custo total do processo de extrusão. Não é só sobre quanto se paga por tonelada. É sobre produtividade, desgaste de ferramentas, acabamento final e até satisfação do cliente.

Baseado em experiências de campo, levantamos os principais impactos práticos de se usar tarugo reciclado ou primário.


🏭 Produtividade e esforço de máquina

O tarugo reciclado apresenta fluidez inferior, exigindo ajustes constantes de temperatura e pressão, o que impacta diretamente na velocidade de extrusão, especialmente em perfis de parede fina. Além disso, exige até 12% mais esforço da prensa, o que eleva o consumo energético da linha.

Já o tarugo primário, por sua composição mais estável e limpa, mantém o processo fluido, permitindo velocidades maiores, menor esforço da prensa e um consumo energético previsível.


🛠️ Desgaste de ferramentais

Quem trabalha com extrusão sabe: matriz desgastada é prejuízo na certa.

O tarugo reciclado acelera o desgaste das matrizes em até 25%, além de afetar mandris e containers devido à contaminação química. A consequência? Mais paradas de linha, mais troca de ferramental e mais custo de manutenção.

Com o tarugo primário, o desgaste é naturalmente menor. A limpeza química do material preserva o ferramental e reduz a frequência de intervenções.


🎨 Acabamento e refugo

Se o seu cliente final exige anodização ou pintura de qualidade, atenção redobrada com o tarugo reciclado.

É comum ver variações de tonalidade, manchas e superfícies com microdefeitos. Isso eleva a taxa de refugo — que pode ultrapassar 10% em alguns casos — e compromete a reputação do produto final.

Por outro lado, o tarugo primário entrega acabamento uniforme, limpo e confiável. Ideal para linhas arquitetônicas, industriais e perfis de parede fina com exigência estética elevada.


📌 Conclusão técnica

Sim, o tarugo reciclado pode ser uma boa alternativa em projetos simples, onde o preço de compra é a prioridade e o visual não é determinante.

Mas se estamos falando de produtividade, qualidade, retrabalho e desgaste da linha, o que parecia economia logo vira prejuízo.

Muitas vezes, a diferença de R$ 300 a R$ 500 por tonelada se dissolve em:

  • Paradas não planejadas
  • Desgaste acelerado de matriz
  • Aumento da conta de energia
  • Retrabalho e refugo no acabamento
  • Insatisfação do cliente final

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Eduardo Melchior

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Eduardo Melchior

Chief Executive Officer

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